02 outubro 2009

Campeões em busca de patrocínio e apoio!!!!



Superação dos limites, reconhecimento, força de vontade e garra eles têm de sobra. A vontade de vencer e buscar novos horizontes é a motivação dos 12 atletas do time de basquete de cadeiras de rodas da Associação Florianópolitana de Deficientes Físicos. Os únicos impecílios numa trajetória marcada por disciplina e dedicação são a falta de apoio e patrocínio.Eles pretendem embarcar terça-feira para Fortaleza para disputar o Campeonato Brasileiro da terceira Divisão de Basquete de Cadeiras de Rodas. Vaga conquistada no ano passado, com o segundo lugar na etapa regional sul entre os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Três equipes se classificarão em Fortaleza para a segunda Divisão. Atualmente a Aflodef tem apenas R$ 3.570 mensais da Fundação Municipal de Esportes para os sete esportes que trabalham._ A equipe precisa de R$ 8,5 mil para fazer a viagem. Até o momento não temos nenhuma verba. Fomos em vários comerciantes e empresários e não conseguimos nada _ ressalta o presidente da Aflodef, José Roberto Leal.Os treinos ocorrem no ginásio do Instituto Federal de Santa Catarina três vezes por semana. Bruno Telles participa da seleção brasileira sub-21 e é cogitado para participar do sul-americano em Bogotá este mês. O 'seu Arno', como é conhecido carinhosamente entre os atletas, participou da primeira equipe de Santa Catarina. Durante o aquecimento, na noite de quarta-feira, ele acertou três arremessos seguidos da linha dos três pontos. Vitor Hugo Eloy, 24 anos, é outro destaque da equipe fundada há 15 anos. Há quatro anos pratica a modalidade pioneira no Brasil no paradesporto. Em novembro de 2003 sofreu um choque elétrico. Teve amputação transtibial bilateral. _ Gosto de treinar com essa equipe. Nunca tinha jogado basquete antes. Agora, não vejo a hora de jogar.O mais experiente da equipe é Silsso Brandão, 46 anos. Na bagagem ele possui os mundiais da Inglaterra, em 1984, e nos Estados Unidos, em 1987. Há 28 anos se dedica ao basquete de cadeiras de rodas e obteve sete troféus de cestinha. No Sul-Americano de Clubes no Uruguai, em 2003, fez 146 pontos em sete partidas. _Infelizmente fico surpreso com a falta de apoio e de patrocínio para nossa equipe e, principalmente, para o paradesporto. Para o técnico Maurício Lima de Paula, a experiência como técnico desta equipe é uma experiência única. _ O primeiro jogo como treinador eu jamais vou esquecer. Foi emocionante ver a garra e a vontade destes atletas _ relembra, emocionado.O time da Aflodef fornece as cadeiras de rodas especiais para a modalidade. Feitas sob medida para cada jogador, são de fibra de carbono e custam aproximadamente R$ 3,8 mil, com um custo mensal de R$ 50 a R$ 100,00. _ É fundamental que os empresários enxerguem o paradesporto como um veículo de comunicação de sua empresa _ pondera Giselle Margot Chirolli, coordenadora do departamento de esporte adaptado da Aflodef, ressaltando que, para que esse e todos os outros trabalhos continuem na Aflodef, é preciso apoio, parcerias e incentivo.

3 comentários:

  1. Muito legal, Guto!
    Esses caras são foda

    Beijos

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  2. Que exemplo de determinação.....
    São com essas histórias que devemos admirar e crer que o impossível está pra quem deixa de viver, mesmo com dificuldades diárias e possível tornar a vida mágica.
    A vida é o limite.
    Linda Reportagem!
    Bjus
    Schay

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  3. Campeão é quem pára pra ler um texto desse tamanho, fala sério...

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